segunda-feira, 19 de abril de 2010

Florir


Quanto dá de ti

pra meu viver, florir

entre ares de verão

não demore a vir

matar a minha sede

de cair na tua rede

pra saber

o tesão

que voce é

voce é um triz

que vai me fazer feliz

você tem o sol na mão

ilumina aqui

ou eu sinto medo

tua chama é meu segredo

só eu sei

o tesão

que passei

quem te vê

e não quer

é louco

ou azarou, azarou

e não se deu bem

quem te imaginou

oh, oh, oh,

se chamava amor

oh, oh, oh

e o que vou fazer

nasci pra te querer

és o meu amor


Djavan

terça-feira, 13 de abril de 2010

O cotidiano é um modo de acordar

O cotidiano é um modo de acordar

Desatenta por obrigação
uma chaleira ferve
e me coloca em risco

Carpinejar

quarta-feira, 24 de março de 2010


Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa...
Remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
Manuel Bandeira